O
trabalho da brinquedoteca consiste em capacitar as alunas do Curso de Formação
Docente a desenvolver propostas metodológicas que envolvam a ludicidade no
processo ensino e aprendizagem. Nesse sentido, o brincar, inicialmente é abordado
a partir de vivências com as próprias alunas no espaço da brinquedoteca, com o
objetivo de resgatar a ludicidade nas suas experiências infantis.
O
brincar é alvo de todas as idades, porém com expectativas e expressões
diversas. Quando criança, o sujeito inicialmente explora materiais, levando-os
à boca, produzindo sons, encaixando, empilhando. Em seguida, por volta dos 3 ou
4 anos, começa a imitar o adulto em suas ações cotidianas. Tais ações uma forma
de expressão da aprendizagem fundamental, pois estimula a memória, o raciocínio
e a organização do pensamento, aspectos do desenvolvimento cognitivo. Nesta
fase, a qual ocorre a imitação de papéis, acontece o jogo de faz-de-conta que
possibilita a criança a reproduzir ações que observa e vivencia nas suas
interações com a família e a escola, mas que muitas vezes não são bem
compreendidas.
O
trabalho da brinquedoteca consiste em capacitar as alunas do Curso de Formação
Docente a desenvolver propostas metodológicas que envolvam a ludicidade no
processo ensino e aprendizagem. Nesse sentido, o brincar, inicialmente é abordado
a partir de vivências com as próprias alunas no espaço da brinquedoteca, com o
objetivo de resgatar a ludicidade nas suas experiências infantis.
O
brincar é alvo de todas as idades, porém com expectativas e expressões
diversas. Quando criança, o sujeito inicialmente explora materiais, levando-os
à boca, produzindo sons, encaixando, empilhando. Em seguida, por volta dos 3 ou
4 anos, começa a imitar o adulto em suas ações cotidianas. Tais ações uma forma
de expressão da aprendizagem fundamental, pois estimula a memória, o raciocínio
e a organização do pensamento, aspectos do desenvolvimento cognitivo. Nesta
fase, a qual ocorre a imitação de papéis, acontece o jogo de faz-de-conta que
possibilita a criança a reproduzir ações que observa e vivencia nas suas
interações com a família e a escola, mas que muitas vezes não são bem
compreendidas.
O
estudo sobre os diversos autores e pesquisadores na área da ludicidade é
desenvolvido através da leitura de livros, análise de vídeos e pesquisa em
sites e blogs que abordam o tema. Esse momento se justifica porque o educador,
em sua formação inicial deve ser estimulado à pesquisa, pois propicia que sua
prática pedagógica seja problematizada, refletida e fundamentada.
Nessa
perspectiva, o educador que desejar utilizar a ludicidade no seu cotidiano
pedagógico precisa conhecer o processo de aprendizagem que ocorre através da
prática das brincadeiras. Nela, as crianças exploram espaço e objetos,
interagem socialmente, percebendo suas estratégias e expressões emocionais e
descobrem suas emoções ao lidar com o outro. Em relação ao desenvolvimento
cognitivo, os pequenos ao iniciar a prática de um jogo, estabelecem metas,
enfrentam desafios, elaboram estratégias e lidam com as estratégias do grupo.
Assim, o ganhar o e perder não é o ponto principal do jogo, mas o que
verdadeiramente intervém no processo de desenvolvimento e aprendizagem é o
processo do jogo.
Além
de conhecer o referencial teórico da ludicidade, é importante que o educador
conheça também a classificação dos jogos, que em média são doze tipos de jogos,
estabelecida de acordo com o objetivo e organização motora, cognitiva e
sócio-afetiva das ações vivenciadas.
O
jogo tem como característica principal a regra, porém, nem sempre as regras dos
jogos atendem as necessidades do grupo participante, dessa forma, todos usam a
imaginação para modificar as regras e dar continuidade a pratica.
A
brincadeira é uma ação lúdica, mas com características que estimulam
inicialmente a imaginação dos participantes. Porém, como sujeitos históricos e
sociais, expressam seus desejos e crenças, surgindo assim, os conflitos que
sugerem re-elaborações sócio-afetivas, motoras e cognitivas. Dessa forma, a
brincadeira é espontânea, livre, mas necessita das regras para dar oportunidade
dos pares se entenderem e conviverem com a imaginação e expectativas do outro.
Uma
vez, que os alunos conheçam tais aspectos, precisam participar ativamente da
organização de uma brinquedoteca. Para que isso ocorra, serão orientados para
que participem da organização do espaço, da classificação dos brinquedos e dos
jogos, da manutenção do ambiente e de todos os procedimentos que envolvem a
atuação de um profissional brinquedista, como é chamado o sujeito que atua na
brinquedoteca.
Por
fim, são orientados para que elaborem planejamentos de práticas lúdicas,
recursos lúdicos para as turmas de educação especial e 6º ano do Ensino Fundamental
do IEPPEP.
Nesse
momento, lhes são apresentados títulos que abordam a construção de jogos e
brinquedos, materiais lúdicos que estimulam aprendizagens específicas
utilizados em salas de recursos, e concomitantemente, referências que envolvem
as necessidades educacionais especiais.
Concluindo,
a mediação entre brinquedista, no caso alunos em formação inicial, espaço e
sujeitos brincantes é orientada para que efetivamente sintam-se preparados a
desenvolver suas propostas lúdicas.
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