O Brinquedista e a Dimensão Lúdica
O conjunto de ações do brinquedista é voltado para a criação das melhores condições para um brincar de qualidade: ambiente atrativo e acolhimento afetuoso; mas o que diferencia o seu comportamento de outros adultos, é a visão do brincar que ele transmite ao longo do seu desempenho, valorizando a atividade como um todo, sempre baseada no prazer da criança. Se o jogo é abandonado, não vai forçar a criança a termina-lo. Não emite julgamento sobre a escolha que for feita: brincar com a Barbie não é menos importante do que jogar um dominó. Desta forma, o bom brinquedo não pode ser definido. O brinquedista situa-se em relação a outras dimensões alem da aprendizagem.
Na Brinquedoteca, a dimensão lúdica deve ser privilegiada e, para que isso aconteça, o brinquedista precisa ter a compreensão do fenômeno que extrapola o brincar e que não tem necessariamente, que provocar aprendizagem. Sua ligação com a estimulação do desenvolvimento é tão global que não pode ser considerada por aspectos específicos. Tem a ver com alma, com poesia, com emoção, com amor, não como sentimento de um para com outro, mas como sensação, como uma forma respiração que é absorção da experiência que está sendo vivida, como satisfação de um anseio existencial.
A maioria das definições sobre o que é BRINCAR, é reduzida, não alcança todas as suas possibilidades, não contempla sua transcendência; são simplórias na sua preconceituosa visão científica. Sabemos que a criança brincando aprende, sabemos que desenvolve potencialidades, sabemos como constrói conhecimentos no seu brincar mas, é hora de lembrar que, a Brinquedoteca não é uma sala de aula. A ludicidade gera um tipo especial de convivência.
Fonte: Associação Brasileira de Brinquedotecas
Na brinquedoteca do IEPPEP hoje a oficina foi com os alunos do terceiro ano integrado e subsequente.
Veja o resultado!
As atividades desenvolvidas foram Jogos Educativos, quando os alunos exploraram os jogos na brinquedoteca, Jogos Cooperativos, Cadeira Livre, O circo pegou fogo e o Descoordenado.
Ao final, foram entregues folhas com partes do rosto para que criassem expressões. Diversão garantida!
Para encerrar a oficina fizemos a leitura e debate do texto sobre Brinquedista do livro:
SOMMERHALDER, Aline e ALVES, Fernando Donizete.
Jogo e a educação da infância: muito prazer em aprender. Curitiba, PR: CRV,
2011.
Parabéns aos alunos!